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Mas ele vai conseguir pular?


Em um desses dias difíceis na vida do neurologista, o de dar um diagnóstico difícil, de uma doença que causa fraqueza e dificuldade de andar, a irmã de um paciente me fez ter uma reflexão.



Ao final da consulta, a menina de 6 anos que aguardava ansiosamente pelo irmão mais novo, me perguntou se havíamos terminado, disse que sim, então ela disse:

"Podemos ir pra casa? Ele está curado? Vai voltar a jogar bola e pular corda comigo?"
e respondi: "Sim, vocês poderão ir para casa… Vocês poderão jogar e brincar, mas vamos criar um novo jeito de brincar, tudo bem?"

À luz da medicina atual, ele dificilmente conseguirá pular corda, mas ele continuará o menino alegre, tagarela e esperto.


Eu sei que a maternidade por aí não está como você imaginou, que tem muitos desafios a serem vencidos… Mas hoje eu te convido a olhar o que seu filho faz "de bom".


Enquanto "vivemos esperando" uma melhora, te convido a "esperar vivendo", ou seja, viver e aproveitar cada momento com seu filho! Um desafio e um exercício diário, com a graça que se renova a cada dia!


Um abraço apertado,


 

Dra Denise M. B. - Atendimento de um paciente



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